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Pedagoga e amante das TIC's

sábado, 23 de julho de 2011

Michelle!!! Parabéns!!!

Para
Michelle Lima em Dom Macedo Costa-Bahia.

Burnout: síndrome afeta mais de 15% dos docentes

Exaustão emocional, baixa realização profissional, sensação de perda de energia, de fracasso profissional e de esgotamento. Estes são os principais sintomas de pessoas que sofrem da síndrome de Burnout. A pessoa é consumida física e emocionalmente pelo próprio objeto de trabalho. Daí o termo burnout - do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim). A doença acomete profissionais de várias áreas, mas seu diagnóstico é mais freqüente em profissões com altas demandas emocionais e que exigem interações intensas, como é o caso, por exemplo, dos professores e dos profissionais de saúde.



Uma pesquisa realizada pela psicóloga Nádia Maria Beserra Leite, da Universidade de Brasília (UNB), com mais de oito mil professores da educação básica da rede pública na região Centro-Oeste do Brasil revelou que 15,7% dos entrevistados apresentam a síndrome de Burnout, que reflete intenso sofrimento causado por estresse laboral crônico. “A enfermidade acomete principalmente profissionais idealistas e com altas expectativas em relação aos resultados do seu trabalho. Na impossibilidade de alcançá-los, acabam decepcionados consigo mesmos e com a carreira”, explicou.



De acordo com Nádia, obter 15,7% num universo de oito mil não é desprezível. Caso o índice seja o mesmo em todo o país, por exemplo, então mais de 300 mil professores brasileiros convivem com a síndrome, isso somente no ensino básico. Entre outras conseqüências, tal cenário levaria a um sério comprometimento na educação de milhões de alunos.



Os dados foram revelados por meio de um questionário aplicado no Sistema de Avaliação da Educação Básica, em 2003, mas somente analisado em 2007. O questionário permite identificar a incidência dos três sintomas que caracterizam a síndrome: exaustão emocional, baixa realização profissional e despersonalização. Com relação ao primeiro sintoma, 29,8% dos professores pesquisados apresentaram exaustão emocional em nível considerado crítico. Quanto à baixa realização profissional, a incidência foi de 31,2%, enquanto 14% evidenciaram altos níveis de despersonalização.



Em entrevista ao Jornal do Professor, a psicóloga explica como os professores podem identificar a síndrome e o que devem fazer para tratá-la.



1. O que é a síndrome de Burnout? Como ela se diferencia do estresse?



Burnout é um estado de sofrimento que acomete o trabalhador quando este sente que já não consegue fazer frente aos estressores presentes no seu cotidiano de trabalho. Diferentemente do estresse, que se caracteriza pela luta do organismo no sentido de recobrar o equilíbrio físico e mental, a síndrome de Burnout compreende a desistência dessa luta. Por isso se diz que Burnout é a síndrome da desistência simbólica, pois embora não se ausente fisicamente do seu trabalho, o profissional não consegue se envolver emocionalmente com o que faz.



2. O que leva o professor a desenvolver a síndrome?



Burnout é resultado de longa exposição aos estressores laborais crônicos, sendo mais freqüente em profissões com altas demandas emocionais e que exigem interações intensas, como é o caso, por exemplo, dos professores e dos profissionais de saúde. No caso dos profissionais de saúde, as demandas emocionais estão ligadas à compaixão, à onipotência de poder salvar vidas e à impotência por perdê-las. Já no caso do professor, as demandas são de outra natureza; estão relacionadas ao cuidado, à possibilidade ou não de se estabelecer um vínculo afetivo com o aluno que favoreça o processo de aprendizagem e permita ao professor realizar um bom trabalho.



Essas demandas emocionais, no caso do docente, são inerentes a sua profissão, podendo ser agravadas, por exemplo, por políticas educacionais que aumentem a sobrecarga de trabalho sem a devida contrapartida, ou por condições inadequadas de trabalho, ou pela presença de alunos particularmente difíceis (alunos violentos, com grande déficit de aprendizagem) ou ainda pelo sentimento de injustiça, de não reconhecimento do seu esforço e da importância do seu papel na sociedade.



3. Quais são os principais sintomas dessa síndrome?



Os principais sintomas de Burnout são exaustão emocional, despersonalização e sentimento de baixa realização profissional. A exaustão emocional é uma sensação de perda de energia, de esgotamento, quando o profissional comumente relata que, embora querendo, já não consegue mais se envolver emocionalmente com o seu trabalho. Em decorrência dessa exaustão surgem dois mecanismos reativos, a despersonalização, que é o desenvolvimento de atitudes negativas em relação às pessoas destinatárias do trabalho (cliente, usuário) e o sentimento de baixa realização profissional, ou seja, uma sensação de fracasso profissional, de ineficácia.



4. Quais cuidados os professores podem tomar para evitar a síndrome?



Em tese, qualquer movimento no sentido de reduzir a vulnerabilidade do professor aos estressores do seu cotidiano, particularmente aqueles relacionados com as demandas emocionais, seria uma medida preventiva no sentido de minimizar as possibilidades de o indivíduo vir a desenvolver Burnout. Dessa forma, aplicam-se à prevenção de Burnout, todas as estratégias voltadas para ajudar o indivíduo a lidar com o estresse. Por isso, o apoio dos pares e da direção da organização é tão importante. A direção da escola tem papel fundamental no sentido de minimizar problemas estruturais como, por exemplo, condições de trabalho inadequadas. Com relação aos colegas, a troca de vivências e de problemas comuns favorece a reorganização cognitiva no sentido de o trabalhador rever suas expectativas e encontrar formas possíveis de lidar com suas frustrações, e ideais inalcançáveis.



5. Como os professores podem saber se estão com a síndrome ou não? Tem algum exame específico? Eles devem procurar um psicólogo?



O diagnóstico de Burnout pode ser feito por exame clínico, com profissional da área de saúde (médico, psicólogo) que efetivamente conheça os sintomas da síndrome, e por meio de instrumentos psicológicos elaborados especificamente para fazer essa avaliação. É importante que em ambos os casos a avaliação seja feita por profissional com formação adequada em relação ao fenômeno específico. Entretanto, é admissível que o próprio professor, ao tomar conhecimento dos sintomas de Burnout, identifique com razoável precisão que está vivendo esse processo. Nesse caso, é recomendável que ele busque ajuda psicológica.



6. Uma vez constatada a síndrome, o que os professores podem fazer para melhorar?



É altamente desejável que o profissional com Burnout tenha acesso a atendimento especializado, tanto médico quanto psicológico. Além disso, a participação da direção da organização e dos colegas pode ajudar muito, tanto na prevenção quanto na recuperação. Nos profissionais de saúde, medidas interessantes já vêm ocorrendo: profissionais que trabalham, por exemplo, em UTIs, prontos socorros e áreas mais críticas, por iniciativa própria ou por sugestão da instituição onde trabalham, fazem reuniões periódicas (grupos de reflexão) em que discutem suas angústias, suas limitações, buscam alternativas possíveis para os problemas e se preparam psicologicamente para se alegrar com o sucesso (mesmo que em pequena proporção) como forma de fazer frente ao insucesso freqüente. Meu estudo demonstrou que esse suporte social no trabalho é um grande aliado na redução dos níveis de Burnout.

FONTE:http://portaldoprofessor.mec.gov.br

domingo, 10 de julho de 2011

Gostaria de compartilhar com você está reflexão

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?
Pr. Ely Lourenço // Pastor e Psicanalista


Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

E ela, ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, ele contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!
- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são... - disse o médico - ... as vestes parece não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
Um dos mais belos trajes da alma é a educação; sabemos que a roupa faz a diferença, mas o que não podemos negar é que: falta de educação, arrogância, falta de humildade, pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta. Basta às vezes, apenas 5 minutos de conversa para que o ouro da vestimenta se transforme em barro. Educação é tudo! Sorria Sempre... A vida é feita de: agir, reagir, corrigir... mas o melhor mesmo é "sorrir". Sorria sempre! A vida é bela! Jesus nos ensina a amar, se espelhe nisso...

"Desta vida nada se leva... Só se deixa!!!
Então, te deixo o meu melhor:
Meu melhor sorriso, Meu maior abraço,
Minha melhor história, Minha melhor intenção,
Toda minha compreensão e o meu amor, com a maior porção!

FONTE: site vozdabahia.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mesmice
Mudança em um grupo de macacos




Mudanças que também  ocorrem na educação.

FONTE: You Tube
                                                 ALERTA: Professor

Notícias

Experiências que incentivam a leitura podem receber até 30 mil reais

Escolas públicas e privadas, universidades, empresas, organizações não governamentais ou pessoas físicas podem concorrer à 6ª edição do Prêmio Vivaleitura. Para participar, o concorrente deve apresentar sua experiência de promoção da leitura desenvolvida com crianças, jovens, adultos, comunidade rural ou urbana. As inscrições podem ser feitas até 20 de julho. Inscreva-se!
Três vídeos com a especialista em leitura Alfredina Nery foram preparados pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), para ajudar os participantes a escreverem os projetos. Assista aqui.
Categorias - O valor total do prêmio, R$ 90 mil, será dividido entre três categorias: 1) bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; 2) escolas públicas e privadas; 3) sociedade, que compreende empresas, organizações não governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. Cada categoria concorre a R$ 30 mil, em dinheiro.
De acordo com o regulamento, podem participar desta edição experiências que começaram em janeiro de 2009 e que serão concluídas até julho de 2011, ou projetos permanentes com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas e cada participante pode inscrever um projeto por categoria. Consulte aqui o regulamento.
As inscrições devem ser feitas na internet, ou por via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377, cep: 03410-970 – São Paulo (SP).
Vivaleitura - Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio Viva leitura tem a coordenação da OEI, o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha, e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Criado no Ano Ibero-americano da Leitura, em 2005, o prêmio pretende incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Da primeira edição, em 2006, a 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

domingo, 3 de julho de 2011

Um evento interessante!!!

Notícias

Estudantes

43º Dica Professor Web - Anima Mundi

Clique para ampliar
Olá, professores e estudantes

A dica de hoje é sobre o Anima Mundi.

O Anima Mundi é um festival internacional de animação que ocorre, anualmente, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o site do evento, este é "um festival que visa informar, formar, educar e entreter utilizando as infinitas possibilidades da linguagem de animação."
Considerei importante divulgar este site e evento, com objetivo de estimular a produção nas escolas de animações em diferentes formatos como é possível observar no espaço denominado "Anima Escola".
No site do evento, é possível encontrar algumas informações sobre cursos e algumas animações produzidas. Para visualização destes arquivos, sugiro acessar os espaços "água", com animações que podem ser compartilhadas durante a aula, e "web&cel" com os vídeos selecionados no concurso de animação para internet e celulares.

Para ter acesso às notícias atualizadas do festival, visitem o blog, clicando no banner acima.
Este ano as inscrições para envio de materiais já estão encerradas, mas quem sabe vocês não se inspiram para enviar materiais no ano que vem? Conheçam as produções disponíveis no site, vocês podem encontrar a motivação que faltava para produzir animações com ajuda da escola.
Um abraço a até a próxima dica!
Nos vemos no Orkut, Twitter, Facebook ou no blog!

FONTE:
www.educacao.estudantes.ba.gov.br/node/2532